O bom desempenho na 1ª Divisão de Amadores, o reconhecimento pela sua Diretoria da capacidade do Clube de participar com dignidade de um cam...
O bom desempenho na 1ª Divisão de Amadores, o reconhecimento pela sua Diretoria da capacidade do Clube de participar com dignidade de um campeonato mais alto e mais difícil, os constantes elogios da mídia e o incentivo dos dirigentes de outras equipes, levaram o Leônico à reivindicação do seu ingresso no Profissionalismo.
A reunião do Conselho Arbitral em 27/05/1960 aprovou a solicitação, em função do apoio do Botafogo. Fluminense de Feira de Santana, Galícia, Ipiranga e São Cristovão, tendo contado o Leônico com o louvável esforço favorável do Sr. Wilson Ferreira, destacado líder do Botafogo.
Em 30/05/1960 a presidência da FBDT homologou a decisão do Conselho Arbitrral pelo Ato nº 49/1960, publicado em 01/06/1960.
1961 - A guerra dos mascotes
Assim como o Flamengo era protegido por seu "urubu" e o Botafogo pelo seu cãozinho de Biriba, ambos cariocas, o Ipiranga entre nós o mais querido, adotou como mascote uma cabrita graciosa, amarela e preta, suas cores, com o nome de Ipê, a qual vinha trazendo-lhe ótimos resultados.
Para enfrentar o cabrita Ipê, o Leônico adotou um bode adulto, verdadeiro "pai de Chiqueiro", apelido de terrível, que exercendo as suas atribuições, buscando o amor da cabrita, fez o seu protegido vencer por 2x1 o Ipiranga. O público adorou o episódio e o aplaudiu com entusiasmo.
Em sua primeira excursão, dirigiu-se o Leônico a Aracajú-SE, onde estreiou abatido por 3x0 pelo Sergipe, numa partida dramática ao ponto de o Juiz sacar um revólver e ameaçar seus jogadores. Obtendo garantias do segurança do Comando da Companhia do Exército, venceu pelo placar de 4x1 o Confiança-SE, BI-Campeão sergipano.
Jogando pela primeira vez contra um clube do Sul, o Leônico venceu por 4x0 a Portuguesa-RJ.
1962
Após 22 anos na Presidência do Clube, Oswaldo Veiga resolveu renunciar ao cargo e indicou para substituí-lo o então Diretor de Profissionais Fernando Contreiras, aceito e eleito pelo Conselho Deliberativo, por aclamação.
1963
Pretendia toda a Direção do Clube, adquirir uma bela chácara situada na Ladeira do Paiva, já alugada e adaptada para serviços administrativos, concentração de atletas, quadra esportiva e festejos de Carnaval e São João.
Chegou a lançar títulos patrimoniais para a pretendida aquisição, logo impossibilitada pela sua desapropriação pelo Governo do Estado, que alí construiu o Centro Integrado Lu´s Viana Filho, educandário.
1965
Foi um ano de grande dificuldade para o futebol baiano. Além de extinção da categoria de Aspirantes, realizou-se o Campeonato Extra Lomanto Júnior, em homenagem ao Governador, seguindo-se após o seu encerramento o fechamento do estádio Otávio Mangabeira(Fonte Nova) para reforma.
Voltando ao Campinho da Graça, os jogos do 2º Turno, em sinal de protesto, os times Leônico, Bahia, Fluminense de Feira de Santana e Galícia recusaram-se a disputá-los.
O Leônico foi Campeão do Torneio Início e do quadrangular jogado com Botafogo, Galícia e Ipiranga.
1966
O ano maior. Encontrando-se em obras o Estádio Otávio Mangabeira realizou-se o 1º Turno no Campo da Graça, novamente sem a participação, por protesto, os mesmos clubes. A disputa do Turno ocorreu entre Vitória, Botafogo, Estrela de Março, Guaraní, Ipiranga e SMTC. O Vitória foi o campeão.
O 2º Turno, já na Fonte Nova, contou com a presença de todos os clubes, sendo o Leônico o seu vencedor.
A etapa final, realizada em abril de 1967 constou de três partidas destinadas à conquista de quatro pontos, resultado obtido gloriosamente pelo Leônico da seguinte forma:
•02.04.67 - Leônico 2 x 0 Vitória;
•08.04.67 - Leônico 1 x 2 Vitória;
•16.04.67 - Leônico 2 x 1 Vitória;
Foram campeões pelo Leônico os seguintes craques:
•Gomes;
•Nelson Cazumbá - Bel - Siquá - Petrônio;
•Bolinha - Careca(Bronzeado);
•Gagá - Armandinho - Zé Reis - Geraldo.
Fixou-se ao Leônico, sem rescriminações, o apelido de MOLEQUE TRAVESSO, carinhosamente atribuido pela Imprensa Baiana.
1967
O Leônico foi desde o seu início, sem dúvida alguma, o clube soteropolitano que mais frequentemente exibiu-se nas diversas regiões interioranas do Estado, principalmente na Região Cacaueira, ao ponto de ver figurar como seu Conselheiro e Presidente de Honra do Itabunense Fernando Barreto, importante membro da sociedade social.
Em função desta significativa e inusitada frequencia, motivou o Leônico o ingresso no Campeonato Baiano. O Itabuna, da própria cidade, Vitória, Flamemgo e Colo Colo de Ilhéus, e o Bahia de Feira de Santana.
1974
Foi grandemente prestigiado o Leônico com a designação do seu Presidente Edmundo Portugal para comandar a FBF. Essa escolha levou o Leônico a alegar outra vez Guiovaldo Veiga para eficientemente como sempre, conduzior os seus destinos.
1977
Com o objetivo de melhorar as condições econômicas e consequentemente o desempenho esportivo do Clube, a direção do Leônico afetou a transferência da sua sede para a cidade de Simões Filho.
A população da cidade acolheu calorosamente a mudança, obtendo o Leônico grande apoio da Câmara de Vereadores e mais importante ainda a dedicação total do Prefeito João Filgueiras Simões, além de desportista, quando jovem, renomado atleta , brilhante participação nas equipes profissionais do Ipiranga, Bahia e Seleção Baiana de Futebol.
1979
A conquista do vice-campeonato em 1978 motivou a admissão do Leônico no campeonato nacional intitulado Taça de Prata. Essa participação exigiu a reforma do estádio, inaugurada em 18.10.79, com a significativa presença do Governador Antônio Carlos Magalhães. A partida inaugural, contra o ABC de Natal, foi vencida pelo Leônico por 1x0.
1980
Neste ano o Leônico filiou-se à Federação Baiana de Atletismo e competiu no Campeonato de Voleibol, representado por estudantes da sua nova Sede. Com destaque conquistou o Vice-campeonato Baiano de Ciclismo.
1985
Vice-campeão de 1984, classificou-se o Leônico para a disputa do campeonato nacional da 1ª Divisão, denominado Taça de Ouro.
Demostrando o seu enorme prestígio nas capitais do cacau, obteve o Leônico como mando de campo o Estádio Luís Viana Filho, na progressista cidade de Itabuna.
1986
Resolveu e conseguiu a Diretoria do clube fixar na cidade de Santo Antônio de Jesus, seu mando de campo. A equipe de Juvenis passou a ser dirigida por desportistas locais e formada por jogadores do mesmo município. Foi também importante o apoio do Prefeito Renato Machado.
1989
Um ano tristíssimo. Impossível extinguir rapidamente o desconforto, o sentimento, a inadaptalidade ao desaparecimento, em 28 de dezembro de 1988 do saudoso Oswaldo Veiga.
Oswaldo foi o idealizador do Leônico. Por vinte e dois anos consecutivos, dirigiu o Clube, conduzindo-o à sua mais elevada classificação. Como Presidente criou um método direcional composto de diligência, honestidade, respeito e solidariedade aos seus associados, autoridades e dirigentes de outros clubes, atitudes honrosamente mantidas pelos seus sucessores.
Neste ano o time do Leônico empatou com o Bahia em 1x1 na cidade de Conceição do Coité pelo Campeonato Baiano.
1990
O cinquentenário do clube em 3 de Abril. O campeonato foi vergonhosamente disputado, de forma reduzida, abandonando regulamento e tradições, durante o período de Fevereiro a Abril.
A motivação de tal ocorrência foi a grande crise econômica que assolou o País e o empobrecimento geral agravado pela dureza do plano Collor.
Além da falta de dinheiro da população, também influiu no seu descaso pelos jogos locais a realização da Copa do Mundo, a inigualável motivação futebolística do povo brasileiro.
O Leônico, sob a presidência de João Guimarães formou o seu time com jogadores limitados tecnicamente, sendo consequentemente rebaixado, junto com a Catuense, para a 2ª Divisão.
Desgostoso, João Guimarães abandona a presidência, assumindo como sempre nas horas difíceis, o vice, Guiovaldo Veiga, eleito em dezembro, presidente para o biênio 91/92.
1991
O Leônico disputou o Campeonato Baiano da 2ª Divisão para tentar retornar à Primeira no ano de 1992. O que conseguiu com o título de vice campeão baiano, após disputa com o Fluminense de Camaçarí, o qual venceu a primeira partida por 1 x 0, perdendo a segunda e a prorrogação por 1x0.
1992
Sem condições financeiras para disputar o campeonato da 1ª Divisão, o Presidente Guiovaldo Veiga, após muitos esforços, conseguiu mandar seus jogos no município de Candeias, recebando durante o campeonato uma pequena compensação da Prefeitura local. O Leônico com um grupo limitado não conseguiu permanecer na 1ª Divisão, pois dos 9 jogos disputados, perdeu 6 e empatou 3.
1993 a 2009
O Leônico neste período, em obediência aos seus estatutos, de dois em dois anos, procede eleições para compor o conselho deliberativo(40 titulares e 20 suplentes), Conselho fiscal (3 titulares e 3 suplentes) e Presidente, que preenche os cargos da diretoria Administrativa, Infantil, Juvenil e Júnior participa de campeonatos promovidos pela Federação Bahiana de Futebol, Torneios e Copas dentro do estado da Bahia.
Mais do Leônico em: Acesse aqui:
COMENTAR