Renato Braz, presidente do Ipitanga, vai demorar para esquecer a sonora goleada sofrida para o Juazeiro por 7 a 4, no domingo (27), no Adaut...
Renato Braz, presidente do Ipitanga, vai demorar para esquecer a sonora goleada sofrida para o Juazeiro por 7 a 4, no domingo (27), no Adauto Moraes. Não pelo resultado em si, mas, segundo ele, pelo mal desempenho da arbitragem, reclamação recorrente no Campeonato Baiano 2011.
Sem querer polemizar, Braz afirmou que o árbitro Evaldo Ferreira Matos não foi feliz ao mostrar três cartões vermelhos para o time do Ipitanga. “Não vou dizer que ele quis nos prejudicar, mas o árbitro não foi bem na partida. As expulsões acabaram com as nossas chances de vencer o jogo”.
Flávio foi expulso no primeiro tempo junto com João Paulo, do Juazeiro, após confusão entre os dois aos 15 minutos do primeiro tempo. Welton e Rafael receberam cartão vermelho no segundo tempo, respectivamente aos 21 e aos 34 minutos da etapa complementar. Até aos 17 minutos do segundo tempo, o Ipitanga vencia o jogo por 4 a 2.
Renato Braz também acusa o árbitro de não impedir invasões de campo por prepostos do Juazeiro. “Parecia jogo de várzea. Houve invasão de campo e ele não fez nada, não tomou nenhuma atitude. Liguei para Ednaldo Rodrigues (presidente da FBF) para reclamar, mas quem atendeu foi Wilson Paim (comissão de arbitragem da FBF). Reclamei com ele”, disse.
Ainda de acordo com Braz, até a torcida do Ipitanga, que compareceu ao estádio Adauto Moraes em bom número, foi repreendida por policiais militares. “Nossos torcedores ficaram acuados. A função dos policiais é evitar confusão, não causar. No final ficou aquela sensação de que o Juazeiro tinha que ganhar o jogo de qualquer jeito”.
Súmula – O árbitro Evaldo Ferreira Matos registrou na súmula após o jogo que expulsou João Paulo e Flávio depois que o primeiro deu um tapa nas costas do adversário e o o segundo revidou. Welton, por aplicar uma cotovelada em Éderson, do Juazeiro, e Rafael, por calçar o adversário por trás, recebendo o segundo amarelo.
Ainda de acordo com os registros do árbitro, as bolas sumiram a partir dos 30 minutos do segundo tempo, ficando apenas a que estava no campo de jogo. Por causa disso, Evaldo acabou expulsando um dos quatro gandulas ao redor do gramado, número considerado insuficiente.
Para o técnico Sérgio Veloso, os árbitros estão marcando o Ipitanga no Baianão 2011. “Teve pênalti que não foi, jogador expulso. É difícil jogar com sete na linha. Os caras estão pegando forte com o Ipitanga. Que não nos ajudem, mas também que não atrapalhem”, disse o treinador.
Dentro de campo, Veloso disse que faltou maturidade ao grupo para vencer o Juazeiro. “A gente tem que ter tranquilidade e equilíbrio, isso faltou na hora de segurar o resultado”, concluiu. No próximo domingo (3), as duas equipes voltam a se enfrentar, mas no estádio Pedro Amorim, em Senhor do Bonfim.
Fonte: ibahia.com.
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