O Site da Cidade foi até a Sede do Vitória da Conquista para bater um papo com o jogador Felipe Adão. Ainda um pouco tímido com a presença d...
O Site da Cidade foi até a Sede do Vitória da Conquista para bater um papo com o jogador Felipe Adão. Ainda um pouco tímido com a presença do microfone e câmera fotográfica, Felipe contou que já está adaptado à equipe e quer ajudar a levar o Conquista até a final do Campeonato Baiano.
O craque também se surpreendeu ao saber pelo Site da Cidade que entrará em campo na próxima partida com a camisa de número 300, em alusão ao tricentésimo gol do Conquista, marcado pelo atacante no jogo contra o Atlético de Alagoinhas.
Felipe Adão começou sua carreira de jogador no Clube de Regatas do Centro de Futebol Zico (CFZ) e passou pela base do Flamengo e Vasco da Gama. Começou a jogar profissionalmente aos 19 anos pelo Figueirense e em 2006 conquistou o título de Campeão Carioca pelo Botafogo.
No Vitória da Conquista Felipe jogou apenas duas partidas, mas falta pouco para virar um xodó da torcida. O atacante já marcou três vezes, sendo um deles um golaço de cobertura no jogo contra o Atlético no Lomanto Júnior.
Confira a entrevista com Felipe Adão:
Como é que foi a sua passagem pelo CFZ, onde o Zico batalhou bastante, saia sempre com todos os garotos e ainda foi treinador?
Foi com muita luta que o Zico conseguiu montar o CFZ. No início existia uma turma especial, que era a dos filhos de ex -jogadores. Depois que o CFZ virou time, as coisas passaram a ficar mais profissionais e o Zico acompanhava todas as equipes, do júnior ao profissional.
Como surgiu o seu interesse pelo futebol? Foi uma influência direta o seu pai, Cláudio Adão?
Eu sempre gostei de futebol, meu pai não me influenciou em nada nessa questão. Ele nunca se envolveu com clubes de futebol para tentar uma vaga para mim. Na verdade era eu que pedia para poder jogar. Comecei na escolinha do CFZ e logo depois eu fui para a base do Flamengo.
Sempre jogou como centro avante?
Em toda a base eu jogava como meia armador, só no profissional que eu passei a jogar como centro avante.
Gosta mais de dar o passe ou marcar o gol?
Como eu sou centro avante, o mais importante é marcar o gol, mas se surgir a oportunidade eu também vou dar o passe. Não sou fominha (risos).
O que você achou da estrutura do Vitória da Conquista? Qual a diferença daqui para os times do Rio de Janeiro?
Os clubes do interior do Rio de Janeiro não têm essa estrutura que eu encontrei aqui no Vitória da Conquista. Eu ainda não conhecia o time, mas aqui é muito mais profissional, o grupo é muito bom. Eu já conhecia o Léo Macaé, jogamos juntos pelo Vasco. Eu fui bem recebido por todos.
Você acha que o Conquista tem chances de chegar até a final?
Lógico. O Conquista tem um grande elenco e não são só os 11 titulares, temos também bons jogadores na reserva.
E o que você acha de ter marcado o gol de número 300 do clube?
Eu achei muito legal. Tenho que encarar essa oportunidade de atuar pelo Conquista como um compromisso sério, já que o time é muito bom e me dá todas as condições para jogar bem.
Mesmo atuando apenas uma vez no Lomantão, já deu para sentir o carinho a torcida?
A torcida do Conquista é bem receptiva, não para de apoiar o time. Mesmo no primeiro jogo já deu para sentir um apoio bem legal. Para um atacante é muito importante já estrear marcando gols. Dá para pegar uma boa confiança.
Já vi alguns DVDs com gols do meu pai, mas ao vivo eu só ví ele atuando no final da carreira. Mesmo vendo poucos gols, eu aprendi bastante. Acho que o domínio de bola no peito parece bastante, todo mundo comenta. Eu brinco bastante com ele falando que eu sou mais habilidoso (risos).
Depois dos jogos você conversa com seu pai para ouvir a opinião dele sobre suas atuações?
Ele fala bastante. Me critica muito, mas também elogia quando precisa. Ele é muito crítico e isso é importante para mim.
E a comparação com o seu pai te incomoda?
Quando eu era mais jovem me incomodava bastante. Agora não tem jeito, em qualquer lugar que eu chego sempre surge essa comparação. Basta se acostumar com isso e esquecer. Ele teve a carreira dele e agora eu quero formar a minha com as minhas próprias pernas.
Fonte: Site da Cidade
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