Depois de ter perdido para o Atlético de Alagoinhas, pelo Baiano, o Bahia tem outro Atlético, do Paraná, pela frente na noite de hoje, no Es...

Somente com uma vitória expressiva o clima de paz voltará ao Fazendão. Além de que, um bom triunfo em Pituaçu, dará a esperança de chegar às quartas-de-final da Copa do Brasil. Já que, na situação que o time se encontra, o torcedor não tem segurança nem confiança do sucesso no jogo de volta, na Arena da Baixada, na próxima semana.
Assim como o Atlético de Alagoinhas foi decisivo para Vagner Benazzi, o Atlético Paranaense será para Chiquinho de Assis um jogo de vida ou morte. Pouco importa se ele teve ou não tempo de montar o time e colocar seu dedo.
Ele sabe que tem uma única chance de provar à diretoria e à torcida que pode levar o Bahia mais longe na Copa do Brasil e, principalmente, ao tão sonhado título de campeão baiano antes da chegada de Joel, Geninho, Celso Roth, René Simões, PC Gusmão ou qualquer outro nome que possa surgir na interminável lista de treinadores de ponta que pode desembarcar em Salvador para dirigir o tricolor baiano na volta à Série A do Campeonato Brasileiro.
A expectativa para hoje é de um bom público no Baiano. Como não existe mais a possibilidade de o jogo de volta ser eliminado, a renda da partida será integralmente do Bahia.
Na semana passada, contra o Paysandu, o tricolor conseguiu o maior público do ano no Estado. Ao todo, foram 15 mil e 301 pagantes para assistir o triunfo e classificação do tricolor. Isso porque a diretoria permitiu que cada adepto do programa Torcedor Oficial do Bahia (TOB) pudesse levar um acompanhante de graça.
Além desta partida, as outras duas que tiveram os maiores públicos em 2011 foram os Ba-Vis. Em Pituaçu, o clássico contou com 14.149 pagantes. No Barradão foram 14.835 torcedores.
Tirando o clássico, o maior público na Bahia havia sido no confronto do Vitória com o Botafogo da Paraíba, também pela Copa do Brasil. Foram 10.172 pagantes que acompanharam a eliminação do rubro-negro ainda na primeira fase da competição nacional.
Chiquinho de Assis faz mudanças na equipe
Na segunda-feira, ao comandar o primeiro treino no retorno ao cargo de interino, Chiquinho de Assis disse que não poderia fazer muitas modificações nem alterar o esquema tático do Bahia. O treinador lembrou que o tempo para o jogo de hoje à noite era curto e que as alterações poderiam atrapalhar.
No entanto, Assis não descartou algumas mudanças. E elas vão mesmo acontecer. Depois do treino de ontem à tarde no Fazendão, o treinador confirmou a entrada de Rafael Jataí no lugar de Hélder, a volta de Ramon no meio de campo, a preferência por Camacho na briga com Boquita e o retorno de Souza no lugar de Rafael ao lado de Zezinho no ataque.
Com as peças modificadas, o treinador vai querer em campo o mesmo pensamento do time no último Ba-Vi, quando a equipe foi armada por ele, mas quem esteve à beira do gramado foi Vagner Benazzi.
“O Atlético é um time que temos que ter muito respeito por se tratar de um grande time do futebol brasileiro. Só que não podemos entrar só para marcar e temos que criar problemas para eles”, acrescentou o treinador.
Fonte: Tribuna da Bahia
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