Para o técnico do Vitória, Antônio Lopes, todo o trabalho para manter os pés no chão tem fundamento no poder ofensivo do Bahia de Feira. Ao ...
Para o técnico do Vitória, Antônio Lopes, todo o trabalho para manter os pés no chão tem fundamento no poder ofensivo do Bahia de Feira. Ao longo da semana, o treinador rasgou elogios ao adversário de amanhã, no primeiro jogo da final do Campeonato Baiano.
Lopes negou que tenha valorizado demais o Bahia de Feira para tirar um pouco do foco de um possível favoritismo do Vitória. “Não estou enfeitando a coisa não. Estou falando a realidade dentro de minha ótica”, comentou o técnico.
O atacante Geovanni também alertou sobre os riscos do adversário. Os jogadores mais citados foram Bruninho (suspenso pelo terceiro cartão amarelo), Carlinhos e João Neto. “Tem alguns jogadores que não vão jogar, mas temos que ficar atentos”, disse.
Apesar da tentativa de mistério do técnico Arnaldo Lira, Lopes afirmou que tem acompanhado o Bahia de Feira e tem informações de como a equipe vai entrar em campo. “Ele (Arnaldo Lira) tem duas opções. Pode vir de uma maneira ou de outra. A gente já sabe”, garantiu o treinador. “Ele está com dúvida mesmo na parte médica. Pelo menos é o que eu estou tomando conhecimento”, acrescentou o técnico do Vitória.
Time viaja para buscar o penta
O time do Vitória está pronto, escalado e orientado taticamente para encarar o Bahia de Feira e lutar por um triunfo no jogo de amanhã à tarde, no Estádio Alberto Oliveira, no município de Feira de Santana.
O objetivo do rubro-negro é repetir a estratégia das semifinais, vencendo o adversário dentro de casa, e dobrar sua vantagem para a partida de volta, dia 15, para conquistar o título do Campeonato Baiano de 2011, numa grande festa da sua torcida no Estádio Manoel Barradas, na Toca do Leão.
O Vitória tem a melhor campanha do Campeonato Baiano, o que lhe garante a vantagem de jogar por dois empates ou dois resultados iguais, nas finais contra o Bahia de Feira. Um triunfo no jogo de amanhã à tarde, a exemplo do que aconteceu no Ba-Vi de Pituaçu, deixa o rubro negro com a vantagem de poder até perder para o adversário do interior, que ainda assim conquista o título.
A conquista será inédita para o rubro-negro. Em sua centenária história, a equipe ainda não conquistou cinco títulos baianos consecutivos. “Esse título é muito importante para a equipe. O torcedor sabe a importância de conquistar este campeonato”, tem dito repetidamente o presidente do clube, Alexi Portela.
Mas, do outro lado, o Bahia de Feira quer repetir o feito do Colo-Colo. Em 2006, o time de Ilhéus derrotou o Vitória nos dois turnos do Campeonato Baiano e conquistou o título estadual. Naquele ano, assim como agora, a vantagem também era do Vitória e os jogos finais foram realizados no Barradão. Assim como vai acontecer este ano.
Em um clima com todos estes temperos de decisão, até Antônio Lopes – o mais velho técnico em atividade no Brasil – revela sentir um friozinho na barriga. “É sempre bom alcançarmos o máximo. Fico feliz, ainda hoje, depois de tanto tempo de estrada quando consigo o sucesso, quando ganho um jogo, uma competição, um estadual”, disse o treinador.
Torcedor especial no outro lado do mundo
Além da responsabilidade de ser o principal jogador do Kashiwa Reysol, autor de dois gols em quatro rodadas do Campeonato Japonês, o baiano Leandro Domingues vai tentar descobrir uma maneira de acompanhar o Vitória, time que o revelou para o futebol, no primeiro jogo da final do Campeonato Baiano, contra o Bahia de Feira de Santana. Preocupado, o ex-ídolo do rubro-negro, manda um aviso, pede cuidado ao ex-time.
“Já avisei para minha esposa e meu filho que no domingo ficarei em casa, ligado na internet, para acompanhar o Vitória. A partida não será fácil lá no Joia. O time tem que tomar cuidado para não acontecer o mesmo que em 2006, quando perdemos o título para o Colo-Colo em pleno Barradão.
Fiquei fora das finais porque estava machucado, mas me senti derrotado igual. Tem que se impor em campo e nada de entrar na onda da torcida de já ganhou. Não pode dar mole para o azar”, aconselhou o ídolo rubro-negro, através da sua assessoria de imprensa, a Verticallize A.C.
Na última rodada do Campeonato Japonês, o Kashiwa Reysol, dos brasileiros Leandro Domingues, Jorge Wagner, Roger e do treinador Nelsinho Batista, perdeu para o Montedio Yamagata e caiu para o segundo lugar na tabela de classificação, um ponto atrás do Vegalta Sendai, líder com 10. Por isso, o confronto diante do Urawa Reds, neste sábado, é encarado com grande importância.
Fonte: Tribuna da Bahia


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