O Bahia de Feira está aberto à conversações sobre uma possível parceria com o Fluminense, para juntos passarem a administrar o Estádio Jóia ...
O Bahia de Feira está aberto à conversações sobre uma possível parceria com o Fluminense, para juntos passarem a administrar o Estádio Jóia da Princesa, a partir do próximo ano. De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do Tremendão, Jodilton Souza, as conversas foram iniciadas, mas para que os entendimentos avancem se faz necessária uma série ações.
Para Jodilton Souza, a idéia dos clubes administrarem o estádio é muito interessante, mas no primeiro momento é necessário criar a viabilidade. “Primeiro é necessário o aval do prefeito Tarcízio Pimenta e dos vereadores para abrir uma licitação. Nós ganhamos o processo e aí vem os questionamentos: como se buscar recursos para fazer obras? Isto porque se precisa trocar o gramado, construir camarotes para serem comercializados com empresas, além de se criar toda uma logística para revitalizar o espaço existente dentro e fora da praça, transformando-a num equipamento multiuso”, explica.
O dirigente afirma que mais do que um simples aval, o grande desafio das agremiações é fazer um trabalho de maior abrangência. “Para começo seria importante que os times tivessem basicamente o mesmo estilo de administrar e hoje isso não existe: o Bahia de Feira é gerido de uma forma e o Fluminense de outra. Isso poderia ser um empecilho, pois somos um clube-empresa, enquanto o Fluminense, através da sua diretoria executiva tem que prestar contas a seu Conselho Deliberativo”, aponta.
Jodilton Souza disse que o futebol precisa ser visto com um negócio. “O futebol tem que ser encardo desta forma: de auto-sustentação, ou seja, nós fazemos o investimento, damos um prazo para que dê o retorno. Se isso não acontece, se acaba o negócio porque é desta forma que as coisas formas funcionam. Já tive empreendimentos que não deram certo e não tive problemas em acabar”, observa.
Jodilton se mostra disposto a aceitar a empreitada, mas desde haja respaldo. “O prefeito sinalizando positivamente, aí sim, nós podemos sentar traçar um projeto, fazer um planejamento para que em pouco tempo tenhamos viabilizada esta situação, mesmo porque hoje, os clubes que possuem praças esportivas tem nesse equipamento fontes certas de receita”, afirma.


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