Depois de mais de dois meses de investigações através de um inquérito, o Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD/BA) decidiu por levar ...
Depois de mais de dois meses de investigações através de um inquérito, o Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD/BA) decidiu por levar a julgamento o presidente do Serrano, Herbert Silva Andrade Júnior, acusado de oferecer a famosa “mala branca” a jogadores de clubes adversários, a fim de se beneficiar para seguir adianta no Campeonato Baiano, que já chegou ao fim. Agora, o dirigente corre o risco de ser eliminado do esporte e ainda receber multa pesada.
O julgamento deste processo ficará a cargo da Segunda Comissão Disciplinar, em sessão que acontece na próxima segunda-feira, dia 6 de junho, a partir das 18h30, no TJD/BA. O relator do processo, ainda na primeira instância – tendo a possibilidade de chegar a outras duas instâncias –, será o auditor Cristiano Augusto Rodrigues Possídio.
Tudo começou depois de uma entrevista do presidente do Juazeiro, Eládio Magalhães, em que ele revela que o presidente do Serrano, Herbert Andrade, teria oferecido um incentivo extra, de R$ 6 mil, para o Juazeiro buscar a vitória na última rodada.
A revelação aconteceu após o jogo entre Juazeiro e Camaçari, que terminou empatado por 1 a 1 no estádio Adauto Morais. O resultado beneficiou o Serrano na disputa com o Camaçari por uma vaga na próxima fase. O Juazeiro já não tinha mais chances de classificação.
“Oficialmente, o presidente do Serrano nos procurou para oferecer uma gratificação pela vitoria ou pelo empate. Achei uma atitude decente porque ele procurou a diretoria do Juazeiro. Nós o levamos no vestiário para ele se comprometer com os atletas e garantir que no resultado de empate ou vitória ele estaria ali com o dinheiro para poder dar a gratificação”, disse Eládio Magalhães, em áudio disponibilizado pelo site Galáticos Online, mostrando desconhecer as normas do futebol brasileiro.
Depois disso, ainda no início de abril, quando a segunda fase do Estadual já chegava ao fim, o inquérito foi instaurado, ficando a cargo da procuradora Maria Dulce Baleeiro Costa a investigação, que só agora foi concluída. Assim, após ouvir os envolvidos, a Procuradoria baiana decidiu pela denúncia apenas do dirigente do Serrano, deixando o clube de fora, ou até outros envolvidos.
Com base no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), Herbert Andrade responderá ao artigo 242, no qual prevê infração o fato de “dar ou prometer vantagem indevida a membro de entidade desportiva, dirigente, técnico, atleta ou qualquer pessoa [...] para que, de qualquer modo, influencie o resultado de partida, sob pena de eliminação e multa que pode variar de R$ 100 à R$ 1000.
O Serrano, então beneficiado com o empate entre Juazeiro e Camaçari, chegou longe no Estadual. O time de Vitória da Conquista foi semifinalista da competição, tendo sido eliminado pelo Bahia de Feira, que acabou sagrando-se campeão baiano.
O julgamento deste processo ficará a cargo da Segunda Comissão Disciplinar, em sessão que acontece na próxima segunda-feira, dia 6 de junho, a partir das 18h30, no TJD/BA. O relator do processo, ainda na primeira instância – tendo a possibilidade de chegar a outras duas instâncias –, será o auditor Cristiano Augusto Rodrigues Possídio.
Tudo começou depois de uma entrevista do presidente do Juazeiro, Eládio Magalhães, em que ele revela que o presidente do Serrano, Herbert Andrade, teria oferecido um incentivo extra, de R$ 6 mil, para o Juazeiro buscar a vitória na última rodada.
A revelação aconteceu após o jogo entre Juazeiro e Camaçari, que terminou empatado por 1 a 1 no estádio Adauto Morais. O resultado beneficiou o Serrano na disputa com o Camaçari por uma vaga na próxima fase. O Juazeiro já não tinha mais chances de classificação.
“Oficialmente, o presidente do Serrano nos procurou para oferecer uma gratificação pela vitoria ou pelo empate. Achei uma atitude decente porque ele procurou a diretoria do Juazeiro. Nós o levamos no vestiário para ele se comprometer com os atletas e garantir que no resultado de empate ou vitória ele estaria ali com o dinheiro para poder dar a gratificação”, disse Eládio Magalhães, em áudio disponibilizado pelo site Galáticos Online, mostrando desconhecer as normas do futebol brasileiro.
Depois disso, ainda no início de abril, quando a segunda fase do Estadual já chegava ao fim, o inquérito foi instaurado, ficando a cargo da procuradora Maria Dulce Baleeiro Costa a investigação, que só agora foi concluída. Assim, após ouvir os envolvidos, a Procuradoria baiana decidiu pela denúncia apenas do dirigente do Serrano, deixando o clube de fora, ou até outros envolvidos.
Com base no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), Herbert Andrade responderá ao artigo 242, no qual prevê infração o fato de “dar ou prometer vantagem indevida a membro de entidade desportiva, dirigente, técnico, atleta ou qualquer pessoa [...] para que, de qualquer modo, influencie o resultado de partida, sob pena de eliminação e multa que pode variar de R$ 100 à R$ 1000.
O Serrano, então beneficiado com o empate entre Juazeiro e Camaçari, chegou longe no Estadual. O time de Vitória da Conquista foi semifinalista da competição, tendo sido eliminado pelo Bahia de Feira, que acabou sagrando-se campeão baiano.
Por: Galaticos
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