A verdade é que ninguém sabe ao certo a escalação oficial do time do Vitória para o jogo desta tarde, contra o Sport de Recife, no Estádio d...
A verdade é que ninguém sabe ao certo a escalação oficial do time do Vitória para o jogo desta tarde, contra o Sport de Recife, no Estádio da Ilha do Retiro, em Recife. O clássico nordestino, pela 25ª Rodada vale vaga no G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro para o time pernambucano, e um passo decisivo para o rubro-negro baiano, que cola nos líderes, rumo à 1ª Divisão em 2012.
Dentro deste clima de decisão de título, garantia de casa cheia, o técnico Vagner Benazzi faz mistério sobre a escalação do time do Vitória, que só deve revelar momentos antes do jogo, já no vestiário do Estádio da Ilha do Retiro, mas trabalhou nos dois últimos treinos com bola, no CT da Toca do Leão, com o deslocamento de Fernandinho para o setor de criação do meio-campo, deslocando o meia Felipe, garoto revelado nas Divisões de Base, para a lateral-esquerda.
Confirmada esta opção tática, será a primeira vez, desde que assumiu a direção do time do Vitória, que Benazzi fará uma improvisação na formação da equipe, justamente num momento em que ele não tem dificuldades e pode contar com todos os seus principais jogadores à disposição no CT da Toca do Leão.
A posição do treinador só confirma a falta de foco, de competência do clube baiano, que contratou mais de 40 jogadores, e o treinador não tem um profissional especialista da posição no setor de meio-campo, que atenda às necessidades do esquema tático a ser utilizado por Benazzi contra o Sport.
Depois de dois treinos como meia-esquerda, o lateral-esquerdo Fernandinho diz que tem condições de jogar na posição e exercer a função tática determinada por Benazzi. "Já joguei de meia no Cruzeiro, na função de terceiro volante. Com Adílson Batista eu jogava assim direto. Aqui no Vitória, se o treinador quiser, será a primeira vez. É diferente. Mas dá para encarar”, disse o lateral-esquerdo Fernandinho.
Time baiano nunca venceu na Ilha
Na retrospectiva entre os dois clubes nordestinos, no século 21 foram nove partidas, com larga vantagem para o Vitória, que venceu cinco vezes contra apenas uma vez do Sport e mais três empates. Mas na história do futebol brasileiro, em 15 jogos realizados na Ilha do Retiro, houve oito triunfos pernambucanos e outros sete empates, com apenas sete gols marcados pelo time baiano.
Na história de confronto entre os clubes baiano e pernambucano a maior goleada aconteceu na partida válida pela Copa do Nordeste em fevereiro de 2002, quando o Vitória goleou por 5x0 no Barradão com dois gols do colombiano Aristizábal. Esta retrospectiva não assusta o Sport. Pelo menos, isso foi tema de uma palestra do técnico PC Gusmão.
“O Vitória não vem jogar aqui para brincadeira, eles têm grandes atletas e podem se aproximar perigosamente da gente nessa rodada. Precisamos vencer e o objetivo não é só o G-4, mas impedir que os outros cheguem perto".
Fonte: Tribuna Da Bahia


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