Nem 4-3-3, nem 3-5-1 ou 4-4-2. Em busca do time ideal o técnico Vágner Benazzi radicalizou na mudança tática do Vitória para o jogo de amanh...
Nem 4-3-3, nem 3-5-1 ou 4-4-2. Em busca do time ideal o técnico Vágner Benazzi radicalizou na mudança tática do Vitória para o jogo de amanhã à tarde, contra o Goiás, às 16h, no Estádio Manoel Barradas, na Toca do Leão. No primeiro coletivo da semana o treinador do rubro-negro surpreendeu com o 3-6-1, um esquema mais defensivo para tentar vencer em casa o adversário goiano pela 30ª Rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de 2011, e manter vivo o sonho do G-4, a Série A do Brasileiro em 2012.
O técnico não confirmou que o time é este, mas começou o coletivo com: Douglas no gol; Mauricio, Alison e Jean, na zaga; Nino Paraíba, Zé Luis, Charles, Uelliton, Geovanni e Fernandinho, no meio de campo; e Fábio Santos no ataque. Uma equipe com três zagueiros - Mauricio, Alison e Jean - três volantes - Zé Luis, Uelliton e Charles -, dois alas - Fernandinho e Nino – um jogador de criação no meio, Geovanni, e um no ataque, Fábio Santos, ou seja, o esquema do 3-6-1. Felipe foi testado na ala direita, além dos meias Xuxa e Arthur Maia, que entraram no decorrer do treinamento.
É lógico que o treinador não admite que vai jogar fechado contra o Goiás. Ao contrário. Dentro do esquema de jogo que está trabalhando durante a semana, Benazzi vai liberar seus dois principais jogadores do time, os laterais Nino Paraíba e Fernandinho, para apoiar Fábio Santos no ataque, acreditando que será pelas pontas a melhor forma de quebrar o esquema defensivo que o adversário goiano vai usar no Estádio do Barradão.
Mesmo com a forte pressão, chegou a desabafar esta semana sob o assédio de outros treinadores sobre cargo no Vitória, Vágner Benazzi mantém a confiança em levar o rubro-negro baiano à Divisão de Elite no próximo ano, ressaltando que tem um grupo que precisa ter sua fé no G-4 renovada todos os dias, e que tem profissionais com experiência suficiente para superar as pressões desta reta de chegada da 2ª Divisão do Campeonato Brasileiro.
“Temos uma equipe com atletas experientes e com jogadores jovens, devido a uma boa divisão de base, mas tivemos alguns erros, isso falando desde a parte em que eu cheguei aqui. Não podíamos empatar com o Paraná.
Tivemos inúmeras chances, bolas na área, enfim. Tudo isso cai na conta. Não sou eu quem faz os gols. Quando o jogador erra o gol, ele tem que ser cobrado também. Eu assumo a responsabilidade por ter colocado ele lá. Mas você também tem que ver que ninguém mais do que o jogador quer acertar”, disse o técnico do Vitória, Vágner Benazzi.
Por: Tribuna da Bahia


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