Em Fortaleza , nesta quinta-feira, será lançada oficialmente a 10ª edição da Copa do Nordeste, agora integrado ao calendário oficial d...
O sistema de
sorteio terá como inspiração a Liga dos Campeões da Europa. Assim, os clubes
serão divididos em quatro potes. No 1 estarão os cabeças-de-chave que serão
Vitória (BA), Bahia (BA), Sport (PE) e Santa Cruz (PE), que são os clubes mais
destacados no ranking histórico da CBF.
No pote 2 estarão
Ceará (CE), Fortaleza (CE), América (RN) e CRB (AL). No terceiro farão parte os
times do ABC (RN), Confiança (SE), Campinense (PB) e ASA (AL), e finalizando no
quarto e último pote, Itabaiana (SE), Salgueiro (PE), Sousa (PB) e Feirense
(BA).
Cada clube jogará
seis vezes na primeira fase, três em casa e três fora, e os dois melhores de
cada grupo avançam para a fase mata-mata até o campeão ser
reconhecido.
Os clubes do mesmo
estado não poderão figurar no mesmo grupo. Caso isso ocorra durante o sorteio o
clube será passado para chave seguinte.
Receitas - A previsão é de que o campeão fature até R$ 1 milhão entre patrocínios e televisão. "Talvez para Sport, Bahia e Vitória, de início, não seja muito. Mas é para os demais. E é um dinheiro novo, que não era previsto. E tem a bilheteria. Imagine Ba-Vi na final. É estádio lotado", defende o presidente da Liga, lembrando que a CBF garante o Nordestão até 2022. "Em cinco anos, a meta é ter cinco clubes na primeira divisão do Brasileiro". Na era dos pontos corridos, o recorde é três times na elite. E como a CBF faz, por exemplo, nas séries A e B, a Liga do Nordeste vai bancar os custos de passagens - seja aérea ou terrestre -, hospedagem, em hotéis de nível da Série B, e dar 120 bolas para treinos.
Histórico - O lançamento encerra crise que incluiu processos até na Justiça comum, com vitórias da Liga. A disputa começou em 2003, após a CBF adotar o sistema de pontos corridos no Brasileiro e excluir os regionais do calendário - havia ainda, por exemplo, a Sul-Minas e o Rio-São Paulo. "Vamos dar show para o resto do país. Essa volta é uma saída para o futebol nordestino", diz Rocha. "As copas eram sucesso técnico e comercial. Havia problema no calendário, que foi solucionado", fecha Elísio.
O acerto entre a Liga de Clubes do Nordeste e a CBF garante o Nordestão de 2013 até 2022. Nos cinco primeiros anos, já existem acordos com a TV Globo e com o SporTV para a transmissão dos jogos na TV aberta e fechada. De acordo com o presidente da Liga, Eduardo Rocha, a Globo tem direito a transmitir uma partida por semana, com a escolha livre de dias e horários (os mais prováveis são as quartas, às 21h50; e os domingos, às 16h). O SporTV também pode escolher uma partida na semana: tendência é optar pela quinta, às 19h30. O Esporte Interativo, que transmitiu a última edição, em 2010, terá direito a um ou a dois jogos na semana. De início, a preferência do canal é por quinta, sábado ou domingo à noite. "Vai ser uma visibilidade excelente para todos os clubes. São jogos de grande apelo popular", acredita Eduardo Rocha.
Responsável pela parte comercial do Nordestão, em parceria com a empresa carioca de marketing esportivo Klefer, a Liga optou por usar sistema de divisão de cotas inspirado no modelo inglês. Do total arrecadado, 47,5% são divididos igualmente entre os 16 participantes. Outros 22,5% vão ser distribuídos entre os 10 melhores classificados. "O primeiro leva um valor maior, depois o segundo e assim vai, até o décimo", conta o dirigente. Por fim, 30% do arrecadado com os parceiros comerciais será repassado a partir da quantidade de jogos que cada clube tiver transmitido na TV. "Neste caso, também é um critério justo. A televisão tem direito a escolher qual jogo passar e quem tem mais jogos ganha mais", justifica Rocha. "E é claro que quem for à semifinal e à final vai ter o jogo transmitido. Então, há o critério do merecimento".
Projetos futuros incluem sub-19 e também uma segunda divisão
Dirigentes de clubes discutem desde quarta-feira, em Fortaleza, detalhes do Nordestão. Um dos temas foi o Nordestão Sub-19, que seria disputado em agosto ou setembro da próxima temporada. "É uma maneira de reforçar essas disputas regionais e de melhorar o nível técnico do trabalho dos nossos clubes. Mas temos que ver os custos", pondera o presidente da Liga de Clubes do Nordeste, Eduardo Rocha.
Outra ideia é criar a segunda divisão do Nordestão. "Sempre há essa discussão. Há a possibilidade, eu sou favorável, mas sempre com os estaduais mantidos. Com uma segunda divisão, você teria o dobro de clubes e mais movimento, mas o critério de acesso é o estadual", diz o dirigente, evitando rusgas com as federações. "Mas o pensamento agora é fazer o Nordestão forte. Primeiro é pensar nesse Nordestão".
Receitas - A previsão é de que o campeão fature até R$ 1 milhão entre patrocínios e televisão. "Talvez para Sport, Bahia e Vitória, de início, não seja muito. Mas é para os demais. E é um dinheiro novo, que não era previsto. E tem a bilheteria. Imagine Ba-Vi na final. É estádio lotado", defende o presidente da Liga, lembrando que a CBF garante o Nordestão até 2022. "Em cinco anos, a meta é ter cinco clubes na primeira divisão do Brasileiro". Na era dos pontos corridos, o recorde é três times na elite. E como a CBF faz, por exemplo, nas séries A e B, a Liga do Nordeste vai bancar os custos de passagens - seja aérea ou terrestre -, hospedagem, em hotéis de nível da Série B, e dar 120 bolas para treinos.
Histórico - O lançamento encerra crise que incluiu processos até na Justiça comum, com vitórias da Liga. A disputa começou em 2003, após a CBF adotar o sistema de pontos corridos no Brasileiro e excluir os regionais do calendário - havia ainda, por exemplo, a Sul-Minas e o Rio-São Paulo. "Vamos dar show para o resto do país. Essa volta é uma saída para o futebol nordestino", diz Rocha. "As copas eram sucesso técnico e comercial. Havia problema no calendário, que foi solucionado", fecha Elísio.
O acerto entre a Liga de Clubes do Nordeste e a CBF garante o Nordestão de 2013 até 2022. Nos cinco primeiros anos, já existem acordos com a TV Globo e com o SporTV para a transmissão dos jogos na TV aberta e fechada. De acordo com o presidente da Liga, Eduardo Rocha, a Globo tem direito a transmitir uma partida por semana, com a escolha livre de dias e horários (os mais prováveis são as quartas, às 21h50; e os domingos, às 16h). O SporTV também pode escolher uma partida na semana: tendência é optar pela quinta, às 19h30. O Esporte Interativo, que transmitiu a última edição, em 2010, terá direito a um ou a dois jogos na semana. De início, a preferência do canal é por quinta, sábado ou domingo à noite. "Vai ser uma visibilidade excelente para todos os clubes. São jogos de grande apelo popular", acredita Eduardo Rocha.
Responsável pela parte comercial do Nordestão, em parceria com a empresa carioca de marketing esportivo Klefer, a Liga optou por usar sistema de divisão de cotas inspirado no modelo inglês. Do total arrecadado, 47,5% são divididos igualmente entre os 16 participantes. Outros 22,5% vão ser distribuídos entre os 10 melhores classificados. "O primeiro leva um valor maior, depois o segundo e assim vai, até o décimo", conta o dirigente. Por fim, 30% do arrecadado com os parceiros comerciais será repassado a partir da quantidade de jogos que cada clube tiver transmitido na TV. "Neste caso, também é um critério justo. A televisão tem direito a escolher qual jogo passar e quem tem mais jogos ganha mais", justifica Rocha. "E é claro que quem for à semifinal e à final vai ter o jogo transmitido. Então, há o critério do merecimento".
Projetos futuros incluem sub-19 e também uma segunda divisão
Dirigentes de clubes discutem desde quarta-feira, em Fortaleza, detalhes do Nordestão. Um dos temas foi o Nordestão Sub-19, que seria disputado em agosto ou setembro da próxima temporada. "É uma maneira de reforçar essas disputas regionais e de melhorar o nível técnico do trabalho dos nossos clubes. Mas temos que ver os custos", pondera o presidente da Liga de Clubes do Nordeste, Eduardo Rocha.
Outra ideia é criar a segunda divisão do Nordestão. "Sempre há essa discussão. Há a possibilidade, eu sou favorável, mas sempre com os estaduais mantidos. Com uma segunda divisão, você teria o dobro de clubes e mais movimento, mas o critério de acesso é o estadual", diz o dirigente, evitando rusgas com as federações. "Mas o pensamento agora é fazer o Nordestão forte. Primeiro é pensar nesse Nordestão".
Fonte: Do Nordeste



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