O Bahia de Feira está negociando por empréstimo o zagueiro Hebert, 18 anos, com o Atlético/MG. O jogador que chegou a ser aproveitado em al...
O Bahia de Feira está negociando por empréstimo o zagueiro Hebert, 18 anos, com o Atlético/MG. O jogador que chegou a ser aproveitado em algumas partidas do Campeonato Baiano deve se apresentar nos próximos dias ao clube mineiro, atendendo a uma perspectiva da direção do Tremendão que busca parcerias para colocar atletas em equipes espalhadas pelo Brasil abrindo grandes possibilidades de negociações no mercado da bola. “Essa é a nossa perspectiva de firmar parcerias para que a gente possa colocar nossos atletas em ‘vitrines’ maiores abrindo a chance de boas negociações que venham render bons frutos para o Bahia de Feira. Já temos atletas no Atlético\MG, já mandamos para o Flamengo, o São Paulo e o nosso objetivo é esse: ter na formação de atletas uma fonte geradora de recursos, pois fazer futebol é caro e nós precisamos justamente criar fontes de receita para alavancar outros projetos no clube”, ressalta Jodilton Souza, presidente do Bahia de Feira.
Herbert já vinha figurando entre os profissionais e teve a sua grande chance na reta decisiva do Campeonato Baiano, quando o experiente Paulo Paraíba se machucou. O jovem entrou bem formando o miolo de zaga com Wesley, demonstrando grande potencial. “Como ele é novo, as chances de negociação são grandes porque tem potencial e independente de qualquer coisa vai ganhar experiência e maturidade em outro centro e aí é o que podemos considerar como um ciclo porque ele indo abre espaço para outros atletas de grande potencial e ai é uma forma de ‘oxigenar’ o futebol”, afirma Jodilton Souza.
NECESSIDADE
Jodilton Souza acredita que negociações deste tipo, são “sementes” que o Bahia de Feira vai espalhando por outros clubes. “Hoje nós temos cinco atletas jovens em outros clubes que firmamos parcerias. Mas a nossa ideia é chegar a 15 atletas e um destes vingando, gera lucros e aí o time estará criando condições de buscar outros investimentos e o projeto Bahia de Feira passaria então a bancar-se sozinho, sem nenhum outro tipo de aporte financeiro. Essa é a necessidade de um clube que se planeja porque do contrário os projetos relacionados a futebol se tornam insustentáveis”, declarou.
O dirigente defende a tese de que para o time chegar a mais longe no futebol existe a necessidade de criação de politicas de alto-sustentação. “Temos conversado sempre com dirigentes de outros times como o Jacuipense que está para disputar a Série C. Mesmo a gente vendo que eles têm um grande projeto, sabemos que as dificuldades são grandes. E você disputar uma Série C, uma Série B para no outro ano cair não é interessante. O importante é você chegar, se manter e criar perspectivas para avançar sempre”, destacou Jodilton Souza. “Para que isso realmente aconteça é necessária uma junção de situações, mas principalmente uma boa gestão. Ou se pensa nessa perspectiva, ou vamos sempre ver a mesma historia se repetindo: clubes que chegam no lugar mais alto do podium, vivem momentos de glória, mas na sequência vão caindo, caindo até desaparecerem. Por isso temos que seguir lutando sempre na perspectiva de alcançar novos objetivos”, complementou.
Fonte: Diplomatanews
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