Perder do Cruzeiro em Minas Gerais não é nenhum demérito para qualquer clube brasileiro, quanto mais para o Bahia, que voltou este ano à ...
Perder do Cruzeiro em Minas Gerais não é nenhum demérito para qualquer clube brasileiro, quanto mais para o Bahia, que voltou este ano à 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro, e, em plena competição, está montando seu time. O problema é que a derrota de ontem à noite, de 2 a 1 para o adversário mineiro, no Estádio Boca do Jacaré, em Sete Lagoas, deixou o Bahia muito mal, em 16º lugar na tabela de classificação da Série A.
Até que o Bahia manteve sua fama de “mais indigesto visitante” da Série A, com um bom futebol diante do Cruzeiro. Mas isso é muito pouco para o tricolor, que a 10 rodadas se mantém entre a fase intermediária e as últimas colocações da 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro, com o baixo aproveitamento de 35%, ou seja, ganhou apenas 10 dos 30 pontos disputados até agora na competição, uma pontuação que não condiz com as últimas atuações do tricolor.
O Bahia fez um mal primeiro tempo no Estádio Boca do Jacaré, e o Cruzeiro não precisou de muito tempo para abrir o placar, logo aos 4 minutos, através de Wallyson, num erro coletivo de marcação da defesa tricolor. Mas a reação do time de René Simões veio logo depois, aos 14 minutos, através de Jóbson, aproveitando um bom cruzamento de Diones, da direita. Os mineiros até que tiveram oportunidades de marcar o segundo gol nos 45 minutos iniciais, mas esbarraram nas excelentes defesas do goleiro Marcelo Lomba.
Na ironia do futebol, o Bahia voltou muito melhor para o 2º tempo. Melhor armado, seguro na marcação, tomou a iniciativa do jogo e partiu em busca do empate. Mas outro erro, um chute errado de Hélder, proporcionou o contra-ataque do Cruzeiro, aos sete minutos, e outra vez Wallyson marcou para os mineiros, definindo em 2 a 1 o placar no Estádio da Boca do Jacaré, em Sete Lagoas.
O técnico René Simões foi rápido nas alterações, botou Lulinha e Ricardinho no time, e o Bahia, literalmente, passou a dominar o jogo, pressionar o Cruzeiro no seu mando de campo, e criou uma série de oportunidades de empatar a partida, mas se perdeu nos seus próprios erros de finalização, para amargar sua 4ª derrota e o perigoso 16º lugar na bela de classificação da Série A do Campeonato Brasileiro.
Campeão moral não agrada e técnico exige competência
O Bahia precisar voltar a vencer o mais rápido possível. O próprio técnico René Simões reconhece que “esta história de jogar bem, de vencedor moral não resolve”, e exige mais competência dos jogadores de ataque para o time aproveitar melhor as oportunidades de gols.
Na verdade, ainda em campo, o técnico do Bahia voltou a repetir seus argumentos, com palavras e frases diferentes, após o empate de 1 a 1 contra o Botafogo, domingo passado, no Estádio do Parque de Pituaçu. René Simões apenas faz coro com a torcida tricolor, reconhecendo que não dá mais para ficar assistindo ao time tricolor jogar bonitinho, mas sem conseguir vencer seus jogos.
“Precisamos ser mais competentes. Criar as oportunidades e concluir em gols. Fizemos um mal primeiro tempo, mas nos recuperamos, tomamos a iniciativa da partida nos 45 minutos finais, mas quem fez o gol, quem ganhou foi o Cruzeiro”, disse o técnico.
O treinador disse que Hélder não foi bem no jogo, e que outros setores não produziram o futebol esperado, mas não quis antecipar modificações para o jogo de domingo, contra o Coritiba, em Salvador, já que era toda esta semana para trabalhar com o grupo, e com novas opções, como o meia Fabinho, que deve ser regularizado junto ao departamento Técnico da CBF, além dos jogadores que estão em fase de recuperação no Centro de Treinamentos do Fazendão.
Por; Tribuna da Bahia

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