A tradicional entrevista coletiva do técnico Joel Santana, de início de semana com a imprensa que faz o trabalho de dia a dia das atividades...
A tradicional entrevista coletiva do técnico Joel Santana, de início de semana com a imprensa que faz o trabalho de dia a dia das atividades do time no CT do Fazendão, foi adiada de terça-feira para ontem, no final dos trabalhos. Com “cara de poucos amigos”, sem espaço para descontração e as suas brincadeiras, o treinador tricolor, que teve reduzido seu aproveitamento no comando do time para 40%, foi logo explicando o que aconteceu.
"Estou mastigando até agora. É que ainda não engoli e vou conversar com os jogadores sobre a derrota para o Vasco. Podemos até perder, mas não perder como aconteceu. Principalmente, depois de assistir ao replay do jogo e dos gols que nós tomamos.
Foram erros em uma equipe de 1ª Divisão que não podem acontecer. Nós preparamos dois tipos de marcação e mesmo assim o Felipe, no primeiro gol, conseguiu fazer uma feirinha. No segundo gol, nós levamos gol de tiro de meta. Se fosse no meu baba, tirava o jogador na mesma hora. Nós perdemos para nós mesmos".
Desde a derrota para o Vasco da Gama, por 2 a 0, domingo passado em Pituaçu, três dias se passaram e Joel Santana deixou claro que não engoliu o resultado negativo para o adversário carioca.
Na coletiva de ontem no final da manhã, no Fazendão, o técnico reafirmou que ainda vai ter uma conversa dura com todos os jogadores para identificar o que realmente aconteceu para um desempenho abaixo da crítica, domingo passado, em Pituaçu, e explicou por que optou pela volta de Ávine ao time, em vez de Maranhão, que vinha jogando na posição.
"Naquele momento, eu precisava criar uma nova situação de jogo para o Bahia. Ávine é um jogador mais talentoso, e como já estava com meus dois atacantes lá na frente, era melhor botar um jogador com mais talento do que com a velocidade do Maranhão".
Questionado sobre a situação do Bahia na competição, o treinador comentou: “Estamos com o sinal vermelho aceso, só não pode acender o maçarico. Tem sete equipes brigando e acredito que essa situação só fique definida nas últimas rodadas. Até porque tem equipes grandes como Cruzeiro, Atlético Mineiro e Atlético Paranaense nessa briga”, disse, aproveitando para falar da falta de sorte.
“As coisas aqui no Bahia são difíceis. Contra o Coritiba, o Fahel dominou e chutou a bola na pequena área e tinha um cara em cima da linha e tirou. Com o Botafogo a gente ganhava e tivemos um jogador expulso no primeiro tempo. No jogo do Cruzeiro jogamos muito bem o primeiro tempo e no final o Lulinha perdeu uma grande chance, mas vamos trabalhar, porque temos sete jogos e a matemática continua”, finalizou.
Fonte: Tribuna da Bahia


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