O Atlético-MG não passou em seu primeiro teste sem Ronaldinho Gaúcho, que cumpriu suspensão pelo terceiro amarelo, ao empatar sem gols com ...
O Atlético-MG não passou em seu primeiro teste sem Ronaldinho Gaúcho, que cumpriu suspensão pelo terceiro amarelo, ao empatar sem gols com o Bahia, nesta quarta-feira, no Estádio de Pituaçu. Sem vencer no returno, o alvinegro mineiro, que foi campeão simbólico da etapa inicial do Brasileiro, corre o risco de perder a liderança, após 15 rodadas seguidas, caso o Fluminense derrote o Santos, no Engenhão, nesta quinta-feira.O Bahia, que vinha de triunfos sobre Santos (3 a 1) e São Paulo (1 a 0), não conseguiu se manter com 100% de aproveitamento no returno, mas ainda segue invicto nesta etapa da competição. O Atlético-MG, por sua vez, completou quatro jogos sem vitórias, com três empates e uma derrota, para o Corinthians, por 1 a 0, domingo passado, em São Paulo. Dessa forma, o time segue em queda de rendimento e obteve apenas três dos 12 últimos pontos disputados (rendimento de 25%).
Os muitos desfalques prejudicaram as atuações da duas equipes, que fizeram uma partida muito ruim tecnicamente. Além de Ronaldinho Gaúcho, o Atlético-MG não teve Júnior César e Réver, suspenso e servindo à seleção brasileira, respectivamente, além de Jô e Danilinho, ambos lesionados. Já o Bahia, no geral, teve sete ausências, sendo a mais sentida, a do meia Gabriel, revelação da equipe, que teve estiramento muscular.
O primeiro tempo começou com o Atlético-MG em cima do Bahia, conseguindo dois escanteios em três minutos de partida. Sem Ronaldinho Gaúcho as cobranças foram feitas por Bernard. A pressão atleticana, no entanto, não teve resultado. O Bahia equilibrou as ações e teve a primeira chance de gol, aos 10 min, com chute de bico de Souza bem defendido pelo goleiro Victor. O time atleticano só ameaçou aos 21 min, quando Guilherme cruzou, Leonardo ajeitou de cabeça e Bernard isolou.
O jogo era lento e disputado quase totalmente no meio de campo, sem que os goleiros Marcelo Lomba e Victor tivessem trabalho. Muitos erros de passe e falta de criatividade dos dois lados ajudaram a tornar a etapa inicial de má qualidade. Ronaldinho Gaúcho fazia falta, já que nos jogos anteriores com suas assistências colocava os companheiros em boas condições para finalizar. Neste jogo, Guilherme e Escudero não conseguiam desempenhar o mesmo papel.
O Bahia, que tinha maior posse de bola, também enfrentava dificuldade para penetrar na área adversária. O time da casa arriscava chutes de média e longa distância. Em alguns, como o de Hélder, aos 30 min, saiu fraco e facilitou a defesa de Victor. Dois minutos depois, Neto chutou e errou o alvo. Do outro lado, também aconteciam finalizações ruins, como a de Richarlyson, aos 39 min e de Leonardo, aos 44.
A etapa inicial foi fraca e sem emoção, terminando sem gols. “Foi um jogo equilibrado. O Atlético é um time perigoso, tem o Bernard com a velocidade”, comentou Marcelo Lomba, goleiro do Bahia. Para o atacante Leonardo, que fez seu primeiro jogo como titular, substituindo Jô, disse que o Bahia fez marcação forte. “E o time sentiu um pouco, mas no segundo tempo vai melhor, estamos nos acertando”, observou.
Os dois times voltaram com a mesma formação. O Atlético-MG deu a impressão de que retornou melhor, mas bastaram poucos minutos para mostrar que isso não era verdade. Mesmo sem atuar bem, o Bahia estava melhor em campo e criou boa chance, quando Pierre errou passe e deu a bola de presente para Souza. O time da casa, no entanto, desperdiçou o ataque. Insatisfeitos com suas equipes, os técnicos Cuca e Jorginho começaram as trocas antes dos 15 minutos de uma partida ruim e sem inspiração.
As entradas de Serginho e Neto Berola nos lugares de Leandro Donizete e Leonardo melhoraram o rendimento atleticano, que passou a atacar mais, criando e desperdiçando algumas chances de gols. Aos 30 min, o Atlético-MG trocou passes, Guilherme ajeitou, mas Escudero bateu mal. O Bahia à essa altura mais se defendia e tentava contra-atacar. A equipe mineira ainda desperdiçou chance, aos 44 min, por meio de Serginho, que chutou forte, mas mandou por cima do travessão.
Fonte: Uol Esportes
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