A imprensa de Salvador deixou “passar batido”, mas o site globo.com, após o jogo contra o Criciúma, revelou o “piti” do técnico Vágner Benaz...
A imprensa de Salvador deixou “passar batido”, mas o site globo.com, após o jogo contra o Criciúma, revelou o “piti” do técnico Vágner Benazzi que “chegou junto, soltou o verbo” com o time do Vitória no intervalo do jogo contra o Criciúma. No vestiário do Estádio Heriberto Hulse, o treinador chamou o grupo à responsabilidade, apontou os erros graves de marcação no sistema defensivo, e bem ao seu estilo “chutou o pau da barraca” diante de tanta incompetência, que a cada rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, deixa o rubro-negro baiano mais longe do G-4.
Sem papas na língua, Vágner Benazzi lamentou a sua primeira derrota no comando do Vitória.
O treinador revelou que após o primeiro tempo deu o recado a seus jogadores no intervalo. O técnico deixou claro que pegou pesado com os jogadores e que não se incomoda se a crítica foi bem recebida ou não por seus jogadores.
“A gente conhecia a jogada deles. Sabíamos que com o Zé Carlos e o Schwenck eles iriam jogar na bola alta.
No intervalo eu falei no vestiário. Falei o que eles tinham que ouvir e também não me preocupo se gostaram ou não. O que me preocupo é que eles mostrem raça e determinação ao torcedor do Vitória”.
A “explosão” do técnico no Vitória aconteceu bem mais cedo e mais rápido do que no Bahia. Na disputa do Campeonato Baiano, no intervalo de um jogo em Pituaçu, Vágner Benazzi “chegou junto” dos jogadores tricolores. Gritou xingou, ameaçou, apontou os erros, e por interferência de alguns jogadores, os mais experientes, foi obrigado a pedir desculpas pelas “agressões verbais”. Mas depois disso, demorou pouco no comando do time tricolor.
No Vitória, com certeza, as explosões de Benazzi terão apoio radical dos líderes de Torcidas Organizadas, revoltados com as incompetências do Vitória, dentro e fora de campo. O estilo disciplinador e exigente do treinador se encaixa para um time que tem o costume de “entregar” resultados, perder títulos, como o pentacampeonato baiano de 2011, e jogos, como a derrota para o Boa Esporte, em pleno Barradão, pela Série B, sem explicações convincentes dos dirigentes e muito menos dos jogadores.
Técnico pede tempo para montar seu time
A passagem por Santa Catarina não ficou marcada apenas pela primeira bronca no estilo Vágner Benazzi nos jogadores do Vitória, mas também pela posição do treinador de pedir tempo à imprensa, e principalmente à torcida, para implantar seu sistema de jogo. Um time que seja conhecido pela raça, determinação, espírito de 2ª Divisão.
“É preciso me dar tempo. Ainda não fiz um treinamento convincente porque não tive tempo.
É sempre viagem, regenerativo, jogo. Então a coisa está muito mais naquele toque de bola e nas mãos do pessoal da preparação física”, justificou Benazzi.
O técnico do Vitória gostou do futebol de Geovanni e Geraldo no 2º tempo do jogo contra o Criciúma, “entraram bem, se movimentaram. É o que eu sempre digo, o cara tem que aproveitar a oportunidade. Teremos dois jogadores suspensos para sábado, o Gabriel e o Uelliton, então vamos pensar. Na vaga do Gabriel eu devo começar com o Maurício. Mas todos têm chances. Apesar de tudo, o time está entrando no ritmo da Série B” garantiu Benazzi
Em terras catarinenses desde a última segunda-feira, o Vitória a delegação baiana seguiu para Florianópolis, onde fica esta sexta-feira.
O zagueiro Reniê chegou na capital catarinense e já está integrado ao grupo que encara o São Caetano no sábado, às 16h20m (horário de Brasília), em Bragança Paulista.
Por: Tribuna da Bahia
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